Nosso belo país
Nunca foi tão infeliz
Todo dia é a mesma agonia
Rumores de crise
E turbulências
A cidade é um campo minado
Em meio ao medo
E a violência...

Não haverá paz
Não haverá jamais
Ordem e progresso algum
Sem justiças
E políticas sociais
Sem leis iguais
Para qualquer um...

S.O.S. Norte, Sul
Leste e Oeste
Essa é a hora crucial
De evitar o caos...

O ódio não nos trará
Melhor fim
Acuados
Cidadãos sitiados
Nas ruas e residências
Reféns da violência...
Em nome de quem exploramos?
Em nome de quem sacrificamos?
Em nome de quem desmatamos?
Pro lucro de quem?

Até quando nos veremos como deuses,
Que decidem, quanto vale a humanidade?
Festejamos os avanços pra essa pobre raça humana,
Mergulhada na maldade.

Em nome de quem matamos?
Em nome de quem especulamos?
Em nome de quem escravizamos?
Pra alegria de quem?

Será mesmo necessário desprezar o santuário,
Pra trazer a novidade?
Esperamos receber algum futuro em nossas mãos,
Manchadas pela iniquidade.

Até quando nos veremos como deuses,
Que decidem, quanto vale a humanidade?
Festejamos os avanços pra essa pobre raça humana,
Mergulhada na maldade.

Será mesmo necessário desprezar o santuário,
Pra trazer a novidade?
Esperamos receber algum futuro em nossas mãos,
Manchadas pela iniquidade.
Quando se sentiu pronto
Faltava tanto foi duro de encarar
Quando se sentiu santo
Um tapa bem na face te colocou no seu lugar

Quando se sentiu certo
Tudo deu errado, não pode consertar
No dia em que se deu conta
Percebeu que Deus te deu a chance de recomeçar

Tudo é uma lição
A gente tem que aprender
O Mestre usa a vida a vida usa tudo
Será que oramos tanto
Sem nunca compreender
Que aquilo contra o que lutamos
Poderia ser o caminho que

Quer ensinar a viver o futuro?


Frases bonitas surtem efeito
Mas não faz sentido se suas atitudes
contradizem seus conceitos.

Demonstra seus valores vivendo de aparência
Mas o interior está cheio de mácula.

Rápido você transpira hipocrisia
Sua falsidade não convence ninguém
Engula sua opinião se me quer fazer o bem

Link da música caso queira conhecer a banda
Veja a face sofrida dessa gente, Tanta gente sofrida,
Buscando uma vida decente, Buscando um pouco de paz em suas vidas.
Mães que sofrem sós com seus filhos
Pobres e desassistidos,
Pais que se escravizam sem ter sequer
O leite e o pão dos seus garantidos.
Melhor nem ter com quem contar, Do que contar com quem, com quem só quer se aproveitar,
Da boa fé dos que precisam; Se dão algo, algo mais eles visam
Só em seus interesses se inspiram, Nada, nada, de coração, terão pra lhe dar.
Eleve ao Mais Alto o seu pensamento.
É preciso ter fé, é preciso saber dar tempo ao tempo;
Dentro de sí você achará
A força contida do firmamento
E jah então lhe proverá, nada, nada do que for preciso lhe faltará.

Do outro lado eu vejo a soberba desses ignóbeis senhores
Que na boa aparência escondem a sua ganância, toda a sua indecência,
Bem cuidados senhores da suas riquezas, senhores dos muitos favores,
Das vantagens fáceis do poder, senhores do tráfico de influência.
Distribuem gracejos e sorrisos afáveis em seus jantares e encontros agradáveis,
Disfarçam assim as suas tramas e a sua peçonha.
Um dia ficarão desnudos perante a verdade e já não serão tão amáveis,
Não saberão esconder os seus podres e sua vergonha,
Eles herdaram as ruínas da Babilônia,
Senhores que são miseráveis, senhores de tantas e tantas riquezas,
Eles herdaram os escombros da Babilônia,
Até o chão fugirá dos seus pés, ruirá com eles a sua grandeza
Até que se cumpra o que ainda virá
O instinto manterá sua força
A vida não passará de sobrevivência
O pecado manterá sua milícia

A luta contra si mesmo não começa
enquanto você dorme,
me responda, como vencer uma guerra
se não sabemos o motivo dela

A pior dor não é a que se sente
e sim a que não se entende o motivo
O homem é escravo daquilo que lhe domina
[um morto não pode falar
não pode escutar ou ver nem ouvir...
mas pode ser ressuscitado
se o criador o trouxer de volta à vida
isso explica o novo nascimento]
Paz sem voz não é paz, é medo.

Somos tão pequenos
insignificantes
produtores de ódio
fazemos o mal a nós mesmos

Olhemos para o sol
olhemos para a lua
olhemos para os astros das galaxias
por que nos achamos tão grandes?
nem podemos pular mais que 4 metros do chão

Precisamos ser como as crianças
que sabem reconhecer seu tamanho
e pedem ajuda sempre quando precisam
e como pedem.

Quando esse dia chegar, quero abraçar
e sentir o amor puro, genuíno, tranquilo
verdadeiro que nunca faltará.

Humildade cabe em todas as pessoas
e entra em qualquer lugar


Dois mil anos se passaram
E o planeta encolheu assim,
Muitas guerras se travaram,
Tantas outras não chegaram ao fim,

Muitos homens, quantos homens já viveram?
Quantos ainda virão à luz?
Só um homem, mais que todo homem,
Nos mostrou o caminho que conduz à paz.

Novos povos se formaram,
Expandiram-se as civilizações,
Fronteiras se remarcaram,
Sob a força de dominações.

Muitos homens, quantos homens sucumbiram?
E a história não mudou em nada,
Nem a fome, nem a opressão sumiram,
Mas coexistem com a tecnologia avançada.
Toda vez que eu olho para o tempo
E insistentemente tento, tento ver
em vão um novo alento
Eu vejo um denso espesso nevoeiro
que esconde e encobre por inteiro
Um oceano de incertezas, algo
além do natural, ação da natureza
Enquanto o barco segue, talvez
você não enxergue
Não, não, não, não mais
que a ponta do iceberg

Corações à deriva
Só vêm tempos risonhos
Num mar de sonhos
E suaves brisas
Que jamais cessarão de soprar
Eu não vou me deixar levar, oh não!
Imerso e indiferente
No curso em que todos
querem se aventurar
Tragado pela torrente
Ainda que só eu tenha que estar
Não vou me deixar levar, oh não!

Há tanto, tanto tempo eu tento
o tempo todo lhe dizer
Eu vejo tudo tão difuso e absurdo,
tudo tão turvo de se ver
Enquanto o barco segue e
a tormenta lhe persegue
Não se você não vê ou se você não percebe
Não mais que os maus sinais
iniciais de intensos temporais
Não, não, não, não mais,
que a ponta do iceberg

Eu não vou ficar
Atado a uma corrente
Pra sempre estar aonde você está
Não vou ficar, procurando o amor
Em tempos tão árduos e inclementes
Se o amor está por demais disperso
Por demais ausente
E em seu lugar
Não há mais que o clamor
De um corpo ardente
Eu não vou ficar... oh não!

500 anos e um pouco mais...

500 anos de história
Se não me falha a memória
Não há muito que comemorar
Melhor que se investir de glórias ilusórias
E se por em seu devido lugar
Os anos e danos da colonização
Índios dizimados, a escravidão
Ainda se fazem lembrar
De que vale Ter riquezas em demasia
No mundo ser a oitava economia
Se poucos podem desfrutar
A educação entre as piores do terceiro mundo
A saúde é um poço profundo
(que humilhação)
Onde se lança a sorte da população
A dignidade não se irá conquistar
Nem com dez copas mundiais
Se a injustiça é a premissa da
Ordem a nos desgovernar
Com a ditadura sem compostura
De quem pode mais

O salário mínimo é um salário mísero
O máximo da hipocrisia
(Tente Sr. Presidente, passar ao menos um
dia com um salário tão indecente)
É uma afronta a cidadania
Uma ofensa aos direitos do cidadão
Do trabalhador, da família
Uma verdadeira agressão
A justiça omissa e submissa
Poderosos imunes a punição
(A impunidade é uma crônica enfermidade
que corrói o corpo da sociedade assim
como a corrupção
Sem falar no fisiologismo
Na politicagem e no banditismo
De um capitalismo selvagem
Sem lei e sem restrição)

Somos como ilhas

Dias de chuvas, rajadas sobre o mar
Manhã escura, chove sem parar
Como sair se estou ilhado
Sem ter a que chamar, sem ter aonde ir
Sentindo como um naufrago
Sem ter porque chorar, sem ter porque sorrir
De que valeria uma lágrima, em meio a
Toda agua desse temporal
Seria uma lástima,
Chorar sob uma chuva assim torrencial.

Por que conter irrefletidamente as mágoas
Como aguas fétidas de um lamaçal,
Se elas podem escorrer lançadas simplesmente
Como fértil manancial
Na aridez desértica da dor do desamor,
Germinaria então um dia vistosa e virtuosa flor
Por que lutar contra a suprema e imperiosa
Força da natureza sem se atentar a cada momento
Extrema delicada e majestosa beleza de seu
Vital movimento ha algo de intensamente belo
Nesse temporal o olhar vagueia e fita a furia
Da tormenta tropical
O mar bravio que se agita pra depois certamente
Se acalmar o coração palpita e fica esperando a torrente
Da paixao passar.

Dias de chuvas,rajadas sobre o mar
Manhã escura, chove sem parar
Como sair se estou ilhado
Sem ter a que chamar, sem ter aonde ir
Sentindo como um naufrago
Sem ter porque chorar, sem ter porque sorrir
De que valeria uma lagrima em meio a
Toda agua desse temporal
Seria uma lastima chorar sob uma chuva
Assim torrencial.

Somos ilhas flutuantes num oceano em constante
Astros que se atraem e se repelem num universo
Cintilante vidas efemeras, semente de estrelas
Há um mundo mais sutil e mais belo onde nossas
Almas viajantes poderao um dia finalmente aportar
O amor é e será eternamente o unico elo a nos aproximar.
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